BOAS VINDAS AO NOSSO BLOG

FINALMENTE APOSENTADO, COM NOVO ÂNIMO E FÔLEGO RENOVADO, SEM DORES MAS COM ALGUMAS DEFICIÊNCIAS FÍSICAS E MUITA CRENÇA NO PROPÓSITO COLOCADO: MELHORAR O NOSSO MUNICÍPIO











O que significa ITAARA. Diferentemente do que pensam e escreveram no Site da Prefeitura, no Jornal Aguas da Serra e em alguns Sites, a nossa opinião é que o significado real do nome Tupy-Guarany ITA+ARA é Pedra dos Papagaios: Ita=Pedra + Ara=Ave da família dos Psitacídios(Araras, papagaios, periquitos, caturritas, jandaias, maritacas, etc).







Então diretamente da Pedra dos Papagaios iremos colocar assuntos de relevância para o município.





NÃO ACREDITE EM NADA QUE LER NESTE BLOG, PESQUISE, EXPERIMENTE, TESTE...











terça-feira, 30 de abril de 2013

Reflexões sobre o artigo de Mauro Santayana – É preciso reagir



Mauro Santayana - É Preciso reagir.
É preciso reagir. Os alemães dos anos 20 e 30 não reagiram, quando grupos de nazistas atacavam os judeus e comunistas. Os democratas europeus não reagiram contra as chantagens de Hitler no caso do Sarre, da anexação da Áustria, do ultimato de Munique. Dezenas de milhões pagaram, com o sofrimento e a vida, essa acovardada tolerância.

Não sou propriamente amigo do Mauro Santayana, mas seu leitor, ávido e atento. Santayana neste escrito – É preciso reagir – ataca os movimentos que estão feitos, segundo a imprensa internacional, para higienizar as cidades brasileiras. Fecho com ele ipsis literis. Mas dentro desta linha de pensamento – reação – precisamos reagir à essa volta aos tempos das cavernas que estamos vendo inclusive em pessoas de bons conhecimentos e inteligência longa. Açoitados em todos os noticiários com crimes hediondos, crimes banais (se é que se pode chamar um crime de banal), comuns mas com todos os detalhes sórdidos de um crime eviscerados com um único propósito: chocar os leitores, espectadores e ouvintes e desse modo criar o caos... Falam em crime “bárbaro que chocou a população”, como se TODOS os crimes não fosse bárbaros e chocantes. O momento de aleijar uma pessoa ou tirar-lhe a vida é bárbaro e chocante na mesma intensidade independente do modus operandi do criminoso. Pouco interessa se usou um carro importado ou uma navalha. O impacto – o aleijume ou a vida perdida – é o que interessa.
Quantos milhões de pessoas vivem em São Paulo, capital e seus arredores? Cifra para quase vinte milhões? Pelas reportagens, é um tiroteio só. Estou pensando em ser papa-defunto em São Paulo! Seriamente pensando. Aquilo lá é um filão de ouro. Se e somente se, confirmarem-se o tempo proporcional destas notícias do total dos jornais, em números de crimes, abrirei uma loja para venda de caixões... Se um só jornal o Nacional, dá de seus 45 minutos, 30 de assassinatos, é dois terços da população assassinada semanalmente. Já nem mencionei diariamente. Isso dá quase quatorze milhões de mortos. Vai ficar que nem Carandiru! Vai ter presunto empilhado e falta de último leito nos cemitérios.
Agora, sem humor, que a coisa é séria! As redes sociais estão cheias de menções às diversas religiões. Frases de consolo, amor ao próximo, boas intenções. E não mais que de repente, a pessoa que as postou, coloca-se a favor da pena de morte, a favor da volta da ditadura, a favor da alteração do limite da maioridade, numa ira de bárbaro que quer, babando, se der, fazer isso com as próprias mãos.
As soluções para a diminuição de crimes começam pela palavra inclusão. E leva algum tempo para surtirem efeitos. Já estamos observando que a política de inclusão do Governo Federal, iniciada timidamente, para compensar os malefícios causadas por ele mesmo com a abertura neo-liberal, por Fernando Henrique Cardoso, ganhou impulso e virou política de Governo para valer nos governos subseqüentes, está aí para mostrar que o investimento no social é sim um caminho para a diminuição de crimes. Já há estudo nesse sentido. Só não dá para nos indignarmos, depois de quinhentos anos, com essas coisas, e pedir que num estalar de dedos se faça o que não se fez naqueles quinhentos.
E o estalar de dedos tem nome: higienização via mortes de mendigos, mortes de criminosos, prisão perpétua, modificação de limites de idades, ditaduras militares... 

Um comentário:

Cris disse...

Nossa, Bento! Que coincidência (ou seria sincronicidade?) escrevermos sobre assuntos correlatos. meu grande questionamento é como nos mobilizarmos. Vejo que o pessoal achou a saída fácil do protesto virtual e que também é válido, mas precisa ir para a realidade. Percebo que temos muitos meios de colocarmos alguém no poder e, praticamente, quase nenhum de tirá-lo de lá. Pior é que assim como percebo pessoas muito conscientes, também observo pessoas que estão verdadeiramente robotizadas e sobre nada refletem e quando acham que emitem uma opinião, na verdade, repetem palavras de ordem. Algo precisa mudar, algo precisa mudar...