Sistemas Quase aposentado, 65 anos bem vividos, sempre com
olhos de ver, ouvidos de escutar e inteligencia de entender o que
se passa em seu redor, sem achar que seu umbigo é o centro de
tudo. Homem comum, com vida comum e uma vida comum"
"Não acredite em nada que você ler neste escrito, pesquise, experimente, repita os experimentos" Parafraseando um Conceito de Incredulidade Conscienciológica!
Sem ter medo de ser afoito, posso dizer que o Liberalismo, que migrou para o Neoliberalismo com uma única modificação aparente, já que suas bases continuaram as mesmas e somente foi ampliado o conceito que retiram o Estado como protagonista econômico, já está cansado, velho e não tem mais agilidade para corrigir o que está errado. O que se vê então são os velhos problemas avultando-se sem muitas perspectivas de soluções. Maior distanciamento entre classes clássicas de pobres e ricos, educação fraca para que se continue manobrando as massas, recessão e desemprego desbragados, os três setores que eram exclusividades dos Estados: Bancário, Comunicações e Saúde, fazendo o famoso "privatiza o lucro e socializa o prejuízo" de maneira mais inconsequente possível agora em todo o Mundo ou aonde suas garras alcançam, tornaram o primeiro mundo e quem se alinha com eles, doentes economicamente e sem norte para saírem do lodaçal em que se meteram. Quanto mais chafurdam, como em areia movediça, mais afundam. Não conseguiram sair do problema que criaram em 2008, e já arrumam mais em 2011. Lembro que quando iniciaram as polêmicas privatizações no Brasil com z, uma das primeiras providências foi cortar todo e qualquer subsídio para que a entrada na nova ordem da Globalização atendesse os ditames do FMI e Banco Mundial. Logo a seguir foram iniciadas as privatizações para desonerar o Estado e os "Grupos Privados" teriam melhores condições de modernizar os três sistema com investimentos necessários. O que se viu foi que Estados Unidos, Europa e Japão não tiraram seus subsídios exatamente nas comodities em que o Brasil com z é mais forte. Quando não há subsídio, há sobretaxas alfandegárias. Nas privatizações ocorridas "a toque de caixa", não foram colocadas os freios tão necessários para que no caso do Sistema Bancário, não houvessem tantas demissões e a enorme explosão das tarifas bancárias.Temos que falar ainda dos socorros prestados aos bancos que iriam ser privatizados, retirando-se os Ativos Podres para ficassem sob responsabilidade Estatal, estatizando-se desta forma os prejuízos. Para fazer isso não precisaríamos fazer tanto alarde, deixaríamos os nosso bancos e faríamos essas mesmas coisas mas aí para nossa gente. No caso das Comunicações o que se viu no Rio Grande do Sul, foi a implantação de todas as centrais telefônicas antes da Privatização, entregando-se a Planta básica pronta para quem comprasse, sem que houvesse o falado investimento pelas Empresas novas. E notem outra coisa muito importante: não poderíamos ter empresa estatal nossa na telefonia, mas Estatal Espanhola pode. Aí também não houve qualquer freio para garantir o mínimo de qualidade dos serviços e teto de tarifas que fazem os lucros serem cada vez mais estratosféricos. A abertura da Saúde foi mais contundente ainda, com o Governo da época sucateando a Saúde Pública para que fosse iniciada a migração para o Sistema complementar de Saúde. Novamente, sem freio algum, sem nenhuma exigência. Eu posso com um simples escritório com telefone, internet e alguns vendedores fornecer planos de saúde sem ter nenhum médico formalmente ligado pelas leis trabalhistas, e assim não preciso dar aumentos regulamentares para eles, e sem ter nem ambulatório sequer quanto mais Leitos Hospitalares. Os leitos hospitalares são fornecidos pelas Plantas particulares já existentes e, agora por 25% dos hospitais públicos de São Paulo, curiosamente governado pelo mesmo partido de quem fez essa transição. Como não tenho nenhum óbice para dar um atendimento razoável para os meus conveniados, posso fazer com que todo atendimento médico-hospitalar seja dado pelo poder Público sem desembolsar nada (privatização do lucro) tornando-o mais equivalente ao oferecido pelo Sistema Nacional de Saúde - SUS.
Isso que aconteceu aqui na década de noventa, aconteceu nos Estados Unidos na década de oitenta( vide
O dia em que a classe média americana morreu) . Os sindicatos foram imobilizados, a terceirização com sub-contratos tiraram grande parte do poder aquisitivo dos trabalhadores médios além desses três Sistemas (Bancário, Comunicações e Saúde) liberalizados de forma incontrolável provocaram a crise econômica do Mundo Liberal. Hoje aqui na América do Sul, dois países alinhados com essa ideologia econômica/política/informativa estão fazendo água: Colômbia com praticamente o mesmo sistema de saúde dos Estados Unidos, e também como eles "fazendo água, afundando", (vide
Ligia Bahia: A porta giratória da Saúde) e Chile com a Economia totalmente liberalizada e endeusada pela nossa Imprensa Maior, com Educação sucateada e consequente revolta dos estudantes e a diferença aumentando cada vez mais entre pobres e ricos daqueles países. Na Europa então, é isso que estamos vendo: quebra de bancos que aventuraram demais e novamente os governos tendo que arcar com prejuízos. Bagunça e desordens em diversos países. E Ortodoxia velha do FMI E BANCO MUNDIAL, com velhas soluções, tentando resolver problemas novos causados pelo Neoliberalismo: uma delas dá frouxos de riso - diminuir o Estado! Mas não foi feito justamente isso quando das privatizações e a saída do Estado de atividades do mercado?
A ideologia econômica/política/informativa implantada diz que é culpa dos governos e eles tem que arcar com os prejuízos (leia-se os eleitores que os elegeram, os contribuintes, os "zé povinho", os "Hommer" proposto pelo âncora de um GRANDE JORNAL DE NÍVEL NACIONAL) .
Até parece cômico se não fosse tão grave: zerado com os empréstimos feitos anteriormente, o Brasil com s, emprestou Dólares ao... FMI. Parece também que a saída da nova crise, será dada pela turma do BRIC, que não tem poder de veto na ONU, é recém emergido da sua condição de colonia, digo, subdesenvolvida, que não faz parte de BILDENBERGER, TEA PARTY E DE VÁRIOS GRUPOS DE RICOS DESENVOLVIDOS!
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