Em ITAARA tudo pode ser feito em matéria de lixo pois há somente uma ação da Prefeitura Municipal, incipiente e simplista: recolher o lixo e destiná-lo ao LIXÃO SANITARIO, pomposamente chamado de ATERRO SANITÁRIO, de Santa Maria. O nosso lixo continua poluindo reforçando a poluição de Santa Maria. Aí vão me contrapor : há a contenção do chorume e ele é coberto com terra depois de compactado. Está, também, em conformidade com a legislação vigente. Pois é, mas isso é o mínimo dos mínimos. Quando ficar saturado o que vai ser feito? Novo LIXÃO SANITÁRIO com licença ambiental e tudo? Aí quando falamos em efeito estufa com suas causas e problemas não lembramos dos nossos LIXÕES que sem aproveitamento dos gases, estão ajudando a aumentá-lo.
REITERO: em se falando do lixo de ITAARA, TUDO pode ser feito por que TUDO está por fazer. Desde o enganjamento dos proprietários visitantes até os moradores e a conscientização das autoridades dos poderes públicos Executivo e principalmente Legislativo, pois dele que deverá sair a regulamentação legal para adequação à nova lei do lixo.
Comecemos com o perfil das propriedades de ITAARA: 99,99% das habitações são constituidas de casas, na maioria das vezes com um amplo patio. Normalmente consideramos os restos orgânicos como lixo, porém os vejo com um rico adubo. Matéria prima fácil de transformar mediante decomposição aeróbica ou anaeróbica. Vamos incentivar a utilização de pequenas composteiras para converter mais de 60% do nosso lixo em um rico adubo para as nossas plantas? Os alimentos processados podem ser utilizados para a alimentação de pássaros, peixes e animais domésticos(cães e gatos).
A decomposição aeróbia é mais completa que a anaeróbia por gerar gás carbônico, vapor de água e os sais minerais, substâncias indispensáveis ao crescimento de todos os vegetais, o qual gera o húmus, ótimo adubo para o solo.
No processo anaeróbio, são gerados os gases (metano e sulfídrico), que causam um odor desagradável; a decomposição anaeróbia produz um líquido escuro denominado chorume (líquido com grande quantidade de poluentes) encontrado normalmente no fundo das latas de lixo. Este chorume é o principal causador da contaminação dos rios e do lençol freático. O metano e o sulfidrico diminuem o ozônio e se queimados, sem aproveitamento, aumentam a temperatura média da terra sem nenhum benefício.
Com legislação atual, que nos obriga a colocar o lixo em mais um invólucro de plástico, o nosso lixo orgânico começa a ter mau cheiro já em nossa casa pois inicia a decomposição anaeróbica. Podemos fazer nossas composteiras, sem se procupar com o mau cheiro, desde que as façamos com alguns cuidados: bem arejadas para que recebam bastante ar(oxigênio) e com alguma tela miuda para que não tenhamos ratos morando nela. Baratas ainda não as temos em Itaara, então não precisamos nos preocupar por hora.
Com isso, como disse antes, 60% do lixo estará reciclado e aproximadamente 40% do peso e do volume restará economizado, reduzindo o custo do recolhimento e estocagem final(lixão sanitário). A Emater,teria todas as condições de prestar assistência para ensinar a fazer e utilizar uma composteira caseira.
Com a nova lei, abrem-se perspectivas de custeio de cooperativas para reciclagem do lixo. Acredito que a Prefeitura teria algum lugar apropriado para fazer um galpão de pré industrialização o que aumentaria o valor de venda das sucatas. Neste lugar poderíamos ter um lugar para depósito de produtos que são descartados por não uso ou obsoleto e que eventualmente poderiam servir a outras pessoas.
Outro descartes que poderiam ser canalizados para este local: pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes(inclusive as econômicas), sucata eletrônica, tintas e óleos, lixo hospitalar(ambulatorial) que hoje não tem coleta exclusiva.
É possível, é viável e estaríamos aproveitando o momento certo de fazer a coisa certa!!!
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domingo, 15 de maio de 2011
sábado, 7 de maio de 2011
A QUESTÃO DO LIXO DE ITAARA III - EXEMPLOS
Começamos com um bom exemplo: Parque Pinhal. Por iniciativa da Associação dos Amigos do Parque Pinhal, os moradores têm a opção de separar o lixo em Orgânico e Reciclável(fonte radio/jornal bocaaboca). Ainda é incipiente, porém é o início de uma coisa muito boa: a conscientização dos moradores daquele Bairro. Também há muitos moradores que "não estão nem aí" para o que aconteça. Aqueles que embalam ou não o seu lixo e o resto é com a Prefeitura.(vide os posts A QUESTÃO DO LIXO DE ITAARA, anteriores). Outro fator que ainda não é positivo, é o fato da Prefeitura não recolhê-los separadamente, tornando inócua a ação. Mas de novo há um lado bom: começa uma pressão dos moradores para que se separe o lixo e o recolhimento. Em algum momento o responsável há de se dar conta. Há ainda, o fator legal. Os usuários do sistema de recolhimento do lixo,pela nova lei, não terão mais nenhuma responsabilidade sobre o lixo se, e somente se, acondicionar o seu lixo de acordo com os disposistivos criados pela Prefeitura. Caso contrário, poderão ser responsabilizados. O bom seria se todos se integrassem expontâneamente na melhor resolução do problema LIXO DE ITAARA.
Agora conto o milagre e não conto o santo: reporto uma notícia do Fantástico, em que uma comunidade numa ilha do EEUU não tinha mais como estocar o seu lixo. Não fixei qual o nome da cidade e nem da ilha.
Bem o que interessa realmente é que a comunidade não tinha mais saída ou sucumbiria embaixo do lixo. Pois decidiram que haveriam de ter LIXO ZERO, o sonho maior de todos os ambientalistas, a utopia em forma de ação comunitária, o suprasumo da ecologia. Arregaçaram as mangas e foram à luta. Os três Rs sairam do plano teórico para o plano prático num estalar de dedos. O primeiro R foi adotado por todo o comércio: Reduzir dando ênfase a produtos com embalagens reaproveitaveis(vidro). em segundo lugar produtos com embalagens recicláveis. A sacola plástica foi abolida e adotado o carrinho de mercado e as sacolas de pano e plástico duradouro. A montanha de lixo por anos depositado num lixão dito sanitário, começou a ser desfeita, separando-se o material seco reciclável do adubo orgânico já estabilizado. Junto com essa ação uma outra: pontos de coleta de material seco reciclável que também começaram a alimentar as vendas. E além das vendas dos materiais recicláveis, houve uma outra: a venda de adubo orgânico. Então o segundo R estava solucionado: Reciclar verbo no presente e no futuro com enfase também no passado. Faltava ainda o terceiro R(se não errei a ordem - mas para mim todos deveriam ser primeiros!). A reutilização foi solucionada com um local onde o pessoal que não queria utilizar determinada coisa por obsoleta ou desuso, depositava sem ter nenhuma burocracia e quem quizesse reutilizar podia ir lá e pegar sem registro nenhum. Esse local também serve para sobra de materiais de construção.
Que exemplo fascinante. Porque não fazer antes que o lixo transborde e antes que a nossa cidade se torne maior ainda.
UM ESCLARECIMENTO: Se você notou que eu me referi a MORADORES no primeiro parágrafo, saiba que foi intencional. O morador se enganja mais nessas "cruzadas para a melhoria de vida" do que os visitantes proprietários que usam esporádicamente as suas residências. Estes não estão incorporados do espírito de COMUNIDADE.
Nara Miriam disse...
Aqui em Santo Ângelo a coleta é feita em dias alternados para lixo orgânico e seco. Tem a Cooperativa Ecos do Verde, onde os catadores se reúnem e reutilizam... é bem interessante, e a gente logo acostuma a separar os lixos.
Muito louvável o teu interesse com a cidade que escolheste para morar, espero que tenhas retorno!
E no link abaixo, um exemplo de uma grande universidade a Universidade Federal de Viçosa:
http://www.projetoreciclar.ufv.br/?area=funcionamento
Numa pequena nota uma grande notícia do DIÁRIO DE SANTA MARIA:
O fim da sacola plástica
A partir do ano que vem, São Paulo poderá ser o primeiro Estado brasileiro a acabar com as polêmicas sacolas plásticas de supermercados. A ideia faz parte de um acordo entre o governo do Estado e a Associação Paulista de Supermercados (Apas). Por ano, os pauslistas usam 2,5 bilhões de sacolinhas plásticas, que são feitas à base de petróleo.
Acima a euforia feito notícia incompleta e no link abaixo, a realidade
CUSTO AMBIENTAL DAS SACOLAS PLÁSTICAS
http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,41,3322589,17180
Por que ITAARA que tem meia duzia de supermercados não pode implantar COISA MELHOR QUE ISSO?
SE VOCÊ TEM ALGUM EXEMPLO DE ATITUDES CONTRA O LIXO, DEIXE UM COMENTÁRIO QUE NÓS O PUBLICAREMOS
Agora conto o milagre e não conto o santo: reporto uma notícia do Fantástico, em que uma comunidade numa ilha do EEUU não tinha mais como estocar o seu lixo. Não fixei qual o nome da cidade e nem da ilha.
Bem o que interessa realmente é que a comunidade não tinha mais saída ou sucumbiria embaixo do lixo. Pois decidiram que haveriam de ter LIXO ZERO, o sonho maior de todos os ambientalistas, a utopia em forma de ação comunitária, o suprasumo da ecologia. Arregaçaram as mangas e foram à luta. Os três Rs sairam do plano teórico para o plano prático num estalar de dedos. O primeiro R foi adotado por todo o comércio: Reduzir dando ênfase a produtos com embalagens reaproveitaveis(vidro). em segundo lugar produtos com embalagens recicláveis. A sacola plástica foi abolida e adotado o carrinho de mercado e as sacolas de pano e plástico duradouro. A montanha de lixo por anos depositado num lixão dito sanitário, começou a ser desfeita, separando-se o material seco reciclável do adubo orgânico já estabilizado. Junto com essa ação uma outra: pontos de coleta de material seco reciclável que também começaram a alimentar as vendas. E além das vendas dos materiais recicláveis, houve uma outra: a venda de adubo orgânico. Então o segundo R estava solucionado: Reciclar verbo no presente e no futuro com enfase também no passado. Faltava ainda o terceiro R(se não errei a ordem - mas para mim todos deveriam ser primeiros!). A reutilização foi solucionada com um local onde o pessoal que não queria utilizar determinada coisa por obsoleta ou desuso, depositava sem ter nenhuma burocracia e quem quizesse reutilizar podia ir lá e pegar sem registro nenhum. Esse local também serve para sobra de materiais de construção.
Que exemplo fascinante. Porque não fazer antes que o lixo transborde e antes que a nossa cidade se torne maior ainda.
UM ESCLARECIMENTO: Se você notou que eu me referi a MORADORES no primeiro parágrafo, saiba que foi intencional. O morador se enganja mais nessas "cruzadas para a melhoria de vida" do que os visitantes proprietários que usam esporádicamente as suas residências. Estes não estão incorporados do espírito de COMUNIDADE.
Nara Miriam disse...Muito louvável o teu interesse com a cidade que escolheste para morar, espero que tenhas retorno!
E no link abaixo, um exemplo de uma grande universidade a Universidade Federal de Viçosa:
http://www.projetoreciclar.ufv.br/?area=funcionamento
Numa pequena nota uma grande notícia do DIÁRIO DE SANTA MARIA:
O fim da sacola plástica
Novamente São Paulo:
Uma notícia rápida no JORNAL HOJE, dá conta que a prefeitura de São Paulo aproveitou a implosão de um edifício para usar o material de alvenaria que sobrou para fazer a base de uma rodovia que seria asfaltada, economizando em torno de 40% e com igual qualidade.
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