BOAS VINDAS AO NOSSO BLOG

FINALMENTE APOSENTADO, COM NOVO ÂNIMO E FÔLEGO RENOVADO, SEM DORES MAS COM ALGUMAS DEFICIÊNCIAS FÍSICAS E MUITA CRENÇA NO PROPÓSITO COLOCADO: MELHORAR O NOSSO MUNICÍPIO











O que significa ITAARA. Diferentemente do que pensam e escreveram no Site da Prefeitura, no Jornal Aguas da Serra e em alguns Sites, a nossa opinião é que o significado real do nome Tupy-Guarany ITA+ARA é Pedra dos Papagaios: Ita=Pedra + Ara=Ave da família dos Psitacídios(Araras, papagaios, periquitos, caturritas, jandaias, maritacas, etc).







Então diretamente da Pedra dos Papagaios iremos colocar assuntos de relevância para o município.





NÃO ACREDITE EM NADA QUE LER NESTE BLOG, PESQUISE, EXPERIMENTE, TESTE...











terça-feira, 30 de abril de 2013

Reflexões sobre o artigo de Mauro Santayana – É preciso reagir



Mauro Santayana - É Preciso reagir.
É preciso reagir. Os alemães dos anos 20 e 30 não reagiram, quando grupos de nazistas atacavam os judeus e comunistas. Os democratas europeus não reagiram contra as chantagens de Hitler no caso do Sarre, da anexação da Áustria, do ultimato de Munique. Dezenas de milhões pagaram, com o sofrimento e a vida, essa acovardada tolerância.

Não sou propriamente amigo do Mauro Santayana, mas seu leitor, ávido e atento. Santayana neste escrito – É preciso reagir – ataca os movimentos que estão feitos, segundo a imprensa internacional, para higienizar as cidades brasileiras. Fecho com ele ipsis literis. Mas dentro desta linha de pensamento – reação – precisamos reagir à essa volta aos tempos das cavernas que estamos vendo inclusive em pessoas de bons conhecimentos e inteligência longa. Açoitados em todos os noticiários com crimes hediondos, crimes banais (se é que se pode chamar um crime de banal), comuns mas com todos os detalhes sórdidos de um crime eviscerados com um único propósito: chocar os leitores, espectadores e ouvintes e desse modo criar o caos... Falam em crime “bárbaro que chocou a população”, como se TODOS os crimes não fosse bárbaros e chocantes. O momento de aleijar uma pessoa ou tirar-lhe a vida é bárbaro e chocante na mesma intensidade independente do modus operandi do criminoso. Pouco interessa se usou um carro importado ou uma navalha. O impacto – o aleijume ou a vida perdida – é o que interessa.
Quantos milhões de pessoas vivem em São Paulo, capital e seus arredores? Cifra para quase vinte milhões? Pelas reportagens, é um tiroteio só. Estou pensando em ser papa-defunto em São Paulo! Seriamente pensando. Aquilo lá é um filão de ouro. Se e somente se, confirmarem-se o tempo proporcional destas notícias do total dos jornais, em números de crimes, abrirei uma loja para venda de caixões... Se um só jornal o Nacional, dá de seus 45 minutos, 30 de assassinatos, é dois terços da população assassinada semanalmente. Já nem mencionei diariamente. Isso dá quase quatorze milhões de mortos. Vai ficar que nem Carandiru! Vai ter presunto empilhado e falta de último leito nos cemitérios.
Agora, sem humor, que a coisa é séria! As redes sociais estão cheias de menções às diversas religiões. Frases de consolo, amor ao próximo, boas intenções. E não mais que de repente, a pessoa que as postou, coloca-se a favor da pena de morte, a favor da volta da ditadura, a favor da alteração do limite da maioridade, numa ira de bárbaro que quer, babando, se der, fazer isso com as próprias mãos.
As soluções para a diminuição de crimes começam pela palavra inclusão. E leva algum tempo para surtirem efeitos. Já estamos observando que a política de inclusão do Governo Federal, iniciada timidamente, para compensar os malefícios causadas por ele mesmo com a abertura neo-liberal, por Fernando Henrique Cardoso, ganhou impulso e virou política de Governo para valer nos governos subseqüentes, está aí para mostrar que o investimento no social é sim um caminho para a diminuição de crimes. Já há estudo nesse sentido. Só não dá para nos indignarmos, depois de quinhentos anos, com essas coisas, e pedir que num estalar de dedos se faça o que não se fez naqueles quinhentos.
E o estalar de dedos tem nome: higienização via mortes de mendigos, mortes de criminosos, prisão perpétua, modificação de limites de idades, ditaduras militares... 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O óbvio...


As pessoas têm falado muito sobre o Lula. Preconceitos (muitos) de um lado. Ódio em forma de luta de classes. Defesas veementes e nem tanto.
O que diferencia Lula dos demais políticos? Dos demais políticos e não da forma de fazer política. Tem diferença. A forma é um meio de se submeter ao meio até como autodefesa e preservação. Em que o político Lula se diferencia dos demais?

O óbvio.

O Lula viu o óbvio. O Lula pensou o óbvio. O Lula planejou o óbvio. O Lula executou o óbvio. E óbviamente, encontrou a melhor substituta para ele no comando da Nação. Não esperem do Lula outra coisa que não o óbvio. Por óbvio encontrou respostas que os doutos não enxergaram ou negaram. Por óbvio, o convite para expor suas idéias mundialmente no NY Times. Por óbvio suas conquistas ganharam o mundo e fala com autoridade de quem tem convicções. 
De faminto, o que poderia se esperar? Óbviamente combater a fome e isso ele faz com uma tenacidade óbvia de quem passou fome!
De iletrado, o que poderia se esperar? Óbviamente, uma luta incessante para aumentar o acesso de todos à educação e a formação profissional técnica de onde é originário.

As grandes mudanças sociais no mundo vieram de coisas simples e justas. De coisas óbvias. A grande sacada, o pulo técnico do gato, fica bem para as coisas técnicas, materiais. Com pessoas, quanto mais simples e óbvias as decisões, mais efeitos causam e mais pessoas são beneficiadas.

Joel Bento Carvalho compartilhou um status no Face
Não que o formalismo educacional, que pondero ser apenas uma ferramenta, não seja muito importante para alavancar e fundamentar conhecimentos. Também pondero que muitas pessoas vêm para a vida intrafísica com conhecimentos tais que pura e simplesmente atropelam o saber acadêmico, inovando com idéias não pensadas ou pensadas pela metade.
Por Juremir, Machado da Silva no Correio do Povo de 25042013
Saber escrever é muito mais do que dominar regras de gramática. Saber escrever é ter o que dizer e ter um jeito próprio de fazer isso. Lula é possivelmente o maior comunicador da história do Brasil. Um monstro. Este Brasil teve na sua história três grandes políticos: Getúlio Vargas, João Goulart e Lula. O primeiro, por mudar o Brasil, saiu morto do palácio. O segundo, por colocar o país em risco de uma melhora substancial, especialmente no campo, foi derrubado, enxovalhado e transformado em homem fraco. O terceiro veio do nada e nada temeu: impôs-se como um revolucionário reformista, aceitou jogar o jogo até quando as cartas se embaralham, não morreu, não caiu, fez sua sucessora e agora vai mostrar suas ideias ao mundo nas páginas do The New York Times. É mole? É simulação? É coisa para quem tem bala na agulha, farinha no saco e fala outra linguagem, não a dos bacharéis, mas a dos transformadores do mundo.

domingo, 28 de abril de 2013

Na Inauguração do Maraca, a lembrança da música Cidadão do Zé Ramalho

Ao assistir imagens dos operários na inauguração do novo Maracanã, me veio a música do Zé Ramalho, Cidadão. Não lembrava a época que foi lançada, lembrava o tempo em que estava inserida. Estes dias em um canal de TV Rede Vida, assisti Sérgio Reis cantando-a e lembrei de escrever algo sobre isso. Acabei esquecendo, porém ontem voltou com toda a força.
Essa música retrata bem a diferença do contexto em que foi lançada e o contexto atual do Brasil. Agora os cidadãos que calejam as mãos, além de aprenderem a ler e a escrever, vêm seus filhos nas escolas construidas por eles. Quanta diferença! Tem muita gente que seguindo piamente as mídias que não querem isso, não enxergam.
Canta Zé, mostra para eles como era
CidadãoZé Ramalho
Autor: Lucio Barbosa
Álbum: Frevoador
Estilo: Música Brasileira
Gravadora: SONY
Selo: Columbia
Ano: 1992


 Tá vendo aquele edifício moço 
Ajudei a levantar 
Foi um tempo de aflição 
Eram quatro condução 
Duas prá ir, duas prá voltar 
Hoje depois dele pronto 
Olho prá cima e fico tonto 
Mas me vem um cidadão 
E me diz desconfiado
"Tu tá aí admirado?
Ou tá querendo roubar?"
Meu domingo tá perdido
Vou prá casa entristecido
Dá vontade de beber
E prá aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer...

Tá vendo aquele colégio moço
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Vem prá mim toda contente
"Pai vou me matricular"
Mas me diz um cidadão:
"Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar"
Essa dor doeu mais forte
Por que é que eu deixei o norte
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer...

Tá vendo aquela igreja moço
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá foi que valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse:
"Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asa
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar"

Hié! Hié! Hié! Hié!
Hié! Oh! Oh! Oh! 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Também sonho utopias...




Também sonho utopias e penso grande, um pensamento enorme onde no final, as castas que dizem já ter terminado- só tiveram sua terminologia alterada- finalmente fundiram-se suavemente em uma só. Todos iguais, realmente iguais. Iguais na inteligência, iguais nas posses, iguais nos estudos, iguais na busca da paz, iguais na felicidade, iguais no viver,iguais na beleza física, iguais na beleza espiritual...
Nesses sonhos utópicos, e faço desse pleonasmo o aumentativo do meu desvario, não há lugares para tristezas, não há lugares para doenças, não há lugares para violência, não há lugares para todas as coisas ruins hoje existentes...
Haverá esse tempo ou esse lugar? 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Eu já notei. Vocês já notaram?


Eu já notei. Vocês já notaram? Sempre que há uma reclamação na Globo, via jornais ou programas tipo revista, envolvendo problemas no Brasil, no dia seguinte, há uma ação do governo federal com um projeto, uma lei para atacar aquele problema?
Duas Hipóteses que levanto.
1 - Sabedora da ação que virá, a rede platinada engendra notícia metendo o pau para ficar a impressão de que a ação só veio por que foi levantada pela tv e o governo se apressou a tomá-la para dar uma resposta.
2 - O governo vaza para dar credibilidade à ação que pretende implantar e ter o respaldo da opinião pública da real necessidade dela.

Vide a crítica sobre os portos no fantástico de domingo e a ação descrita pela Ministra da casa Civil para melhorar essa infraestrutura... Quem souber que fale...

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Caminhando na paróquia...




...podemos garimpar notícias se estivermos com os olhos de ver e entender o que se passa. Duas notícias conseguidas no Posto de Saúde do Município de Itaara.
 Primeira o alcance do Pronatec que dá chances de profissionalização para pessoas que estão sendo amparadas por programas que tentam erradicar a miséria do nosso país. Para um Município que tem em torno de cinco mil(5.000)  habitantes, sessenta vagas para os que estão tentando fugir da pobreza, acho que até é demais. Não conheço os números. Sei que os cursos estão direcionados mais para a construção civil isso talvez não satisfaça o que os alunos gostariam, mas de toda forma, pode ser uma alavanca para vôos mais altos. Para quem só ouve, assiste e lê notícias que (dês)informam que faltam mão-de-obra qualificadas e  que não vê notícias que promovam essas  iniciativas governamentais, é uma ótima notícia. Afinal o governo não está nesta letargia que a Grande Mídia apregoa...
Segunda quando vejo meus amigos colocando besteiras, tipo milhares de mortes nas esperas do SUS, referindo-se a casos pontuais relatados com estardalhaços pela... Grande Mídia. Quando vejo a ignorância das pessoas quanto ao Conselho de Saúde que cada cidade deve ter para gerenciar localmente o...   SUS. Quando vejo atacar um serviço que me tirou da morte... Deixa para lá. Vou colocar no meu Face e no meu Blog blogdeitaara.blogspot.com  o fone para que esses que estão contra o SUS possam formular seus questionamentos. Existe isso no SUS: Ouvidoria. Fone 136 – Disque saúde. O cartaz menciona: procurar sua ajuda para melhorar o atendimento. Pode fazer reclamação, elogio e fazer  sugestões. Só que as críticas que leio, ouço, vejo virais na rede, são de pessoas que não usam o SUS. Hoje lendo a ZH vejo o Paulo Santana falando em milhares de mortes no SUS enquanto se gastam milhões nos preparativos para a Copa do Mundo. Pode pensar o que quiser pois o pensamento é livre, mas mentir descaradamente baseado em que? Notícias pontuais nos jornais que pagam seu salário??? (isso eu li no jornal de um amigo, não assino, não leio, não acredito nas mídias da RBS. Até a porcaria do Diário Gaúcho parei de assinar pois segue a linha editorial da RBS).  Na nossa Cidade, Itaara, as reuniões do Conselho de Saúde são na s últimas quartas-feira de cada mês, entrada franca e aberta ao público na Câmara de Vereadores ali n Av. Itaara. Têm reclamação vão lá. Aliás é o que irei fazer na próxima quarta-feira para pedir esclarecimentos e dar sugestões.  É o meu direito e se tenho algo para criticar é o meu dever.
Saí sem pressa, para ver o mundo. Fiz a vacina dos velhos, que todo mundo ta querendo e antes, sabe-se lá por que, atacavam.

 Dia bonito e bom para garimpar notícias...  

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Conversando comigo mesmo...




O velho hábito de conversar com os botões veio com força hoje. Quase não dei atenção aos meus amores que estão próximos, pois estava em conversação comigo mesmo. Que falta de humildade. “Insights”, discussões, puxões de orelhas que achamos provir de nossos pensamentos, não são nossos. É o nosso amparador ( anjo da guarda, arcanjo, espírito superior e quetais) que está a nos mostrar caminhos, que está a nos demover de certas idéias ou chamando a atenção  para nossos erros. Recentemente estive em Foz do Iguaçu – Paraná fazendo cursos em que se busca autoconhecimento, universalidade e conhecimentos sobre a vida, sobre a morte e sobre a vida após a morte  (o que mais me motiva). Num dos experimentos tive o enorme prazer de dialogar com bastante desenvoltura com o meu amparador. Conversa franca, lúcida e esclarecedora.
Mas o que me traz escrever sobre o assunto, é sobre uma percepção que ocorreu-me hoje de que estou fazendo coisas erradas. Foi a partir de um “insight” ( Wikipédia: Insight ou Insights podem referir-se a:Intuição - intuir algo, ter um insight -  Vipassana - no budismo, uma espécie de insight) que dei-me conta. Assisti en passant, o programa Encontro na rede globo e vi que o assunto era passagem da infância para a adolescência onde várias personalidades davam sua opinião sobre o assunto. Não firmei a atenção e enquanto esperava o fim do cozimento do almoço, veio-me a seguinte afirmação: - “Não aja contra as coisas ruins, ressalte as coisas boas”. Basicamente ao ressaltar, mesmo contra determinadas ações ou coisas que achamos não estarem certas, estaremos promovendo-as. O certo é tratarmos de coisas boas antagônicas ao que se quer combater.
Estamos no meio de uma ampla discussão no Face sobre diminuição da maioridade penal. Engajei-me de tal forma que recebi alguns “elogios” indiretos de meus parceiros. Com esse novo pensar, sobre estar fazendo coisas erradas, dei-me conta que não devo e nem posso ir contra o pensar de cada um. O que devo fazer é pesquisar  coisas que estão sendo feitas para atacar as causas que trouxeram o assunto à baila. O que cada um pensa, será sempre de sua inteira responsabilidade. Se penso diferente, muito bem, ótimo estou no caminho certo. Errado é querer modificar a todo o custo o que supostamente acho que é errado.
Penso, logo posso mudar meu pensamento!  

domingo, 14 de abril de 2013

O Poder e sua Maldição-Mauro Santayana


O Poder e sua Maldição



Desde que a história do poder começou a ser escrita, dela tem sido inseparável o registro da corrupção. Contra a corrupção do poder, Savonarola, sugeriu um governo de santos. Platão um governo de sábios austeros. Em uma de suas famosas cartas, algumas tidas como apócrifas, ele fala da perversão do poder pelo hedonismo em Siracusa – ele que fora mal sucedido conselheiro de dois de seus tiranos, Dione e Dionísio. Pôde entender Platão que uma coisa são as idéias, outras, os homens.
Savonarola é o modelo de todos os combatentes da corrupção na História. Coube-lhe opor-se ao mais corrupto e corruptor de todos os papas, Rodrigo Borgia, que ocupou o trono com o nome de Alexandre VI. O frade dominicano desafiou o papado e soube esquivar-se da astúcia do Pontífice, que lhe ofereceu tudo, até mesmo o chapéu cardinalício, com o propósito de retirá-lo da Toscana, onde se sentia seguro.
O monge acabou sendo vencido pelas armas, preso, julgado e condenado à morte. Naquele episódio, e em outros, Mamon, o deus do papa, se sobrepôs ao Cristo de Savonarola.
Ainda agora se revela, pelo Wikileaks, que o considerou natural a repressão no Chile de Pinochet, e exagerada a reação mundial, provocada pelas forças de esquerda, contra o golpe.
A morte de Mme. Thatcher convida a uma viagem pela geografia da corrupção por excelência. Provavelmente não se conheça, em toda a História, processo mais extenso e mais profundo de corrupção da política pelo poder financeiro do que o eixo entre Washington, com Reagan, Londres, com a dama de ferro, e o Vaticano, com Wojtyla, no início dos 80. Convenhamos que os que os corromperam souberam fazê-lo.
Na conspiração, que se selou em encontro na Biblioteca do Vaticano, Reagan e Wojtyla - em menos de uma hora - com a presença de Alexander Haig, acertaram os movimentos coordenados para destruir o sistema socialista, acabar com o estado de bem-estar social no resto do mundo e globalizar o sistema econômico mundial. Nenhum dos três seria capaz de engenhar o plano, que – tudo indica – lhes foi entregue pelo Clube de Bilderbeg.
É conveniente registrar que não tiveram muitas dificuldades na União Soviética, cujos burocratas, seduzidos pelo “doce charme da burguesia”, sonhavam com a vida faustosa dos executivos norte-americanos e ingleses.
E dificuldades ainda menores nos países em desenvolvimento, alguns deles, como o Brasil, com recursos internos que lhes permitiam resistir à desnacionalização de sua economia. Como se sabe, ocorreu o contrário, com a embasbacada adesão dos dois Fernandos ao Consenso de Washington.
O resultado do processo está aí, com o desmoronamento da economia européia, o avanço da pobreza pelos países centrais, e a corrupção, alimentada pelo sistema neoliberal, grassando pelo planeta inteiro.
Os maiores bancos do mundo exercem diretamente o poder político em alguns países, como o Goldman Sachs o exerceu na Itália, com Mario Monti, e Papademus, na Grécia, até as eleições. Isso sem falar no Banco Central Europeu, sob o comando de Mario Draghi, também do mesmo banco. No passado, os Estados intervinham no sistema financeiro, para controlá-lo e proteger os cidadãos; hoje, os bancos intervêm nos Estados, com o propósito de garantir seus lucros, o parasitismo dos rentistas e as milionárias remunerações de seus “executivos”.
Para fazer frente ao descalabro da economia, causado pela ficção dos derivativos, os governos europeus cortam os gastos sociais e levam famílias inteiras à miséria e ao desespero. Idosos são expulsos de suas casas, por não terem como pagar as prestações ou os aluguéis, os hospitais públicos reduzem o número de leitos, as indústrias recorrem à falência, e os suicídios se sucedem. Há dias, sem dinheiro para honrar compromissos de pequena monta, um casal de meia-idade, que possuía seu negócio de fundo de quintal, se enforcou, em Civitanova, na Itália. O irmão da senhora, atingido pela tragédia, também se matou, afogando-se no Adriático.
Em Portugal – e ali sobram capitais privados ociosos, que adquirem, sôfregos, ativos brasileiros – o desespero atingiu limites extremos, e a União Européia, de joelhos diante dos banqueiros, exige de Lisboa maiores cortes no orçamento social.
No fim de um de seus mais belos romances, Terra Fria, o escritor português Ferreira de Castro dá à mulher a notícia da presença de um militante revolucionário na cidade:
“Ele disse que chegará o dia em que haverá pão para todos”.
E, com o pão, a dignidade – é a nossa esperança.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Luis fernando Veríssimo - Carrocinha de pipoca


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Carrocinha de pipoca


Eu sei que a coisa é séria. Se o Kim Jong-Un disparar mesmo os foguetes que está ameaçando disparar contra bases americanas na Ásia, teremos uma guerra nuclear com dimensões e consequências imprevisíveis. Mas lendo sobre o perigo iminente não pude deixar de pensar na história do homem que foi atropelado por uma carrocinha de pipoca.
Era um homem cauteloso, que olhava para os dois lados antes de atravessar a rua e só atravessava no sinal, e que dificilmente um carro pegaria. Mas que um dia não viu que vinha uma carrocinha de pipoca, e paft. Já no ambulatório do hospital, onde lhe deram uns pontos no braço, o homem disse que tinha sido atropelado por um motoboy.
Em casa, contou que tinha sido atropelado por um carro e só por sorte escapara da morte. Naquela noite, para os amigos que souberam do acidente e foram visitá-lo, especificou: tinha sido atropelado por um BMW.
No dia seguinte disse aos colegas de trabalho que tinha sido atropelado por um caminhão e não sofrera mais do que um corte no braço, por milagre. E quando um dos colegas de trabalho comentou que tinha visto o acidente e vira o homem ser atropelado por uma carrocinha de pipoca, gritou: “Calúnia!”
Por que me lembrei do homem que tinha vergonha de ter sido atropelado por uma carrocinha de pipoca?
Desde o fim da Guerra Fria a possibilidade de um confronto nuclear entre duas potências, os Estados Unidos e a Rússia, diminuiu, mas os estoques de armas nucleares continuaram e sua proliferação também. Israel se segura para não usar seus foguetes para destruir as bombas nucleares que o Irã está ou não está construindo, Índia e Paquistão vivem comparando seus respectivos arsenais nucleares como guris comparando seus pipis, a França e a Inglaterra têm a bomba...
Enfim, ainda se vive num frágil equilíbrio de terror possível, exigindo de todos os nucleares um cuidado extremo, um cuidado de atravessar a rua sem serem atropelados pelo imprevisto. E aí aparece o Kim Jong-Un empurrando uma carrocinha de pipoca em alta velocidade...
* * *
Margaret Thatcher, aquela que encantou tantos com sua sentença de que sociedade não existe, lutou duas grandes guerras: uma contra o sindicato dos mineiros ingleses e outra contra os argentinos para que as Ilhas Malvinas continuassem Falklands. Esta última teve mais mortos, mas foi mais fácil.
Sua vitória sobre os mineiros arrasou com os sindicatos e lhe deu forças para arrasar com o sistema de bem-estar social da Inglaterra, e sua vitória sobre os generais de opereta da Argentina lhe rendeu glória e votos. No seu prontuário, além dos mortos para conservar um cisco do império no Atlântico Sul, estão presos irlandeses em greve de fome, que ela deixou morrer, e todas as vítimas do neoliberalismo triunfante.
Luis Fernando Veríssimo



Postado por zcarlos ferreira no Com Texto Livre.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

O Facebook me perguntou: No que estou pensando? Em cidadania

Texto equilibradíssimo de minha amiga e ex-colega de trabalho Soraia Rosa Castilhos:


Esse termo, "cidadão”, tem sido uma constante no meu dia a dia. Antes, eu entregava um sistema para usuários, agora entrego para cidadãos. E cidadão, não recebe treinamento de sistema, diferente de usuário. Torna-se um grande desafio entregar um sistema para quem nunca vai ser treinado.

Mas eu estava falando sobre cidadania!

Outro dia em uma reunião de pais no João XXIII, uma mãe solicitou que o colégio abordasse temas como cidadania: responsabilidades do governo, direitos do cidadão, controle social; a preocupação dessa mãe era em formar um cidadão completo.

Esses dias assisti na TV, entre uma tarefa e outra de casa, uma notícia de uma grande mobilização em POA, que repercutiu na diminuição do preço das passagens.

Ontem encontrei um rapaz no elevador do IPE, que me explicou, que existem pesquisas no IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) que indicam que se hoje o número de horas do trabalhador fosse reduzido para 30h ( não mais 44h), a produtividade e produção do Brasil hoje não seria afetada. E me explicou que no futuro - para as futuras gerações -, essa carga horária será uma tendência, e as horas que sobrarem serão aplicadas em cidadania: trabalho voluntário, lazer, educação, saúde – direitos de um cidadão. E essa mudança ocorrerá em função dos valores das gerações Y e de uma evolução das relações de capital e trabalho.( Parenteses: Graças a péssima condição dos elevadores do IPE que abrem e fecham a porta em todos os andares pude desfrutar de um “papo” bem interessante, tudo tem um lado bom!)

Hoje encontrei no Reclame aqui, uma cidadã reclamando e efetuando uma denúncia contra a Farmácia Droga Raia, porque ela não colocou o CPF na nota e a prejudicou, por não permitir a participação no programa Nota Fiscal Gaúcha. (http://www.reclameaqui.com.br/5035782/droga-raia/nao-fornecer-nota-fiscal-com-cpf/)

Resumi nos parágrafos acima, como este tema “exercício de cidadania” é recorrente.

Mas tem algo que não se encaixa neste contexto recorrente de CIDADANIA: A PEC 37!

Explico:

Eu sou uma cidadã bem ativa, já fiz duas denúncias ao MP: uma sobre relações de consumo; e outra em que foi aberto o inquérito e os envolvidos tiveram de depor, sobre o fornecimento/confecção de medicamento prejudicial à saúde.

Hoje trabalho em um projeto, em que um dos objetivos é diminuir a sonegação. Céus! TODOS nós pagamos MUITOS impostos, isso é certo! E todos reclamam sobre a carga tributária. Criaram até uma lei para que os impostos fossem evidenciados na compra de uma mercadoria.

E o que ocorre com esses valores? Digo, temos três formas de não obtermos o retorno efetivo deste dinheiro: sonegação, corrupção e aplicação de recursos de forma não eficiente.

E como obter o retorno efetivo dos impostos? Como acabar com essas perdas: sonegação, corrupção e má gestão?

Primeiro exercendo seu papel de cidadão: pedindo a nota fiscal e se for com CPF, melhor! É possível conferir se a nota foi transmitida para a Administração Fazendária. Dessa maneira estamos ajudando a diminuir a sonegação.

Segunda forma de obter o retorno efetivo dos impostos é diminuindo a corrupção, é de novo exercer a cidadania, indo contra a PEC 37 que retira o direito do MP de abrir inquérito e investigar. Não se permitindo participar de ‘esquemas’ e denunciando.

E a terceira forma de obter o retorno efetivo dos impostos? Mais uma vez exercendo a cidadania, votando em competentes gestores de recursos públicos (executivo) e acompanhando seus vereadores, deputados e senadores (legislativo), são estes últimos que aprovam a aplicação de recursos do executivo.

Enfim, se reclamo que pago muito imposto, mas não atuo como CIDADÃ(O), eu faço parte do sistema e contribuo para pagar muito imposto e não ter um retorno adequado e com qualidade dos serviços públicos.

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A cesta básica ainda não baixou em Santa Maria e reigião

DIÁRIO DE SANTA MARIA - 10/04/2013 | N° 3423
TRIBUTOS
Cesta básica ainda não baixou
Desoneração de impostos sobre alimentos e higiene pessoal ainda não chegou, na totalidade, ao consumidor


Já faz um mês que a presidente Dilma Rousseff anunciou ao país, no Dia Internacional da Mulher, a medida que desonerou oito itens de alimentação e higiene pessoal que fazem parte da cesta básica oficial. Os tributos federais PIS/Cofins e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foram retirados de produtos como manteiga, óleo, carnes, papel higiênico e creme dental. Os outros oito itens da cesta básica já não tinham incidência desses impostos. Mas, comparando os preços médios dos produtos entre fevereiro e março, a conclusão é que a isenção fiscal dada aos empresários ainda não chegou ao consumidor. No período, a cesta básica – que compreende 16 itens – aumentou 0,01%, de acordo com o Índice do Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM), medido pelo curso de Ciências Econômicas do Centro Universitário Franciscano (Unifra).

O produto que mais baixou de preço de fevereiro a março, de acordo com o levantamento, foi o creme dental, que está custando 17% menos do que no mês passado. Alguns cortes de carne também baixaram, como o guisado, 10,4% mais barato. Por outro lado, o café em pó, o açúcar e o sabonete aumentaram de preço após a desoneração (veja no quadro a variação). Para o economista que coordena o grupo do ICVSM, Mateus Sangoi Frozza, já está na hora de os consumidores começarem a sentir os efeitos da medida:

– Se os itens que demorariam mais para baixar de preço fossem os não perecíveis, como papel higiênico e creme dental, tudo bem. Os estoques às vezes demoram para ser renovados. Mas a carne e a manteiga chegam aos supermercados todas as semanas. Os supermercadistas estão segurando o desconto, e é por isso que o consumidor tem de cobrar o repasse – explica o professor.

Gilberto Cremonese, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios (Sindigêneros), afirma que os itens que ainda estavam em estoque não estão sendo vendidos com desconto, mas produtos como a carne teriam tido redução significativa:

– Estamos fortemente empenhados para desonerar todos os produtos. O consumidor precisa entender que boa parte dos produtos da cesta básica não tinham impostos federais até então e não teriam por que baixar de preço agora. Se a desoneração fosse de ICMS, provavelmente iria chegar mais rápido ao consumidor – opina Cremonese.

Inflação chegou a 0,46% em março na cidade

A variação do custo de vida (ICVSM) em Santa Maria, em março, foi de 0,46%, considerando todos os produtos e serviços analisados, incluindo gastos com transporte, educação, habitação, entre outros. Comparando o acumulado do ano, a variação dos preços no primeiro trimestre de 2013, 1,56%, foi maior do que no mesmo período de 2012 (1,10%). No grupo alimentação, com maior peso no índice, cebola e cenoura tiveram as maiores altas (23,8% e 21,8%). O tomate, que subiu 11,9% no mês, chega a R$ 9,79 o quilo.

JULIANA GELATTI|JULIANA.GELATTI@DIARIOSM.COM.BR

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Dois meses depois...

...da tragédia da Boate Kiss.
Há aproximadamente um mes atrás, escrevi o texto abaixo. Foi uma tentativa de dar uma alento a amigos que comigo dividem o Facebook. Não sei se atingi o objetivo. Repito agora o texto com esse pequeno adendo. Conversado com um amigo que perdeu um ente querido, recolhi uma informação muito importante que quase não houve repercussão pela imprensa. Há uma tentativa de abafar politicamente o caso. Não me aterei se há problemas políticos ou não. Não tenho dados, não tive acesso e nem busquei saber o que o inquérito trouxe de luz sobre o envolvimento da política ou dos políticos no problema. Me aterei pura e simplismente ao fato de não se estar dando a importância que uma investigação séria e cuidadosa a nível político poderia servir de alento aos familiares dos que se foram e uma resposta à sociedade Riograndense sobre como na nossa terra se trata um assunto tão nefasto como esse. O que houve no Legislativo Santamariense? De um lado a Oposição querendo atingir a Situação. De outro a Situação dando uma mostra da Lei de Gerson, correndo na frente e implantando uma CPI com ampla maioria de participantes sendo escolhido por ela (situação) e consequentemente abafando qualquer possibilidade de se aferir o que realmente aconteceu na esfera política com relação a esse caso. Pode até ser legal mas não ético, como muitos casos que estão acontecendo no congresso nacional e que tentamos reverter denunciando... O que mais chocou esse meu amigo foi a desfaçatez da Câmara de Vereadores de Santa Maria. Ele e mais alguns pais foram designados a acompanhar a primeira reunião da CPI como observadores para, posteriormente, levar os fatos colhidos a uma assembléia da Associação de Familiares das Vítimas. Somente iriam observar, sem participar de, se houvessem, debates. No dia marcado para a primeira reunião da CPI, no horário marcado, os observadores foram até a Câmara no horário(à tarde) marcado para tal. Numa atitude de total desprezo por quem sofre e quer que tudo esteja bem esclarecido e num movimento torpe de não exposição,  a CPI se reuniu...PELA MANHÃ. Tenho visto tanta porcaria nessa política podre em todo Território Nacional e quando acontece isso aqui, bem pertinho, é que começo a entender por que tudo está assim... Os nossos representantes cujos eleitores que os elegeram certamente tiveram algum ente querido atingido pelo desastre, estão brincando com coisa séria. O que me dói é saber que se Oposição estivesse no outro lado agiria da mesma forma. Só muda o comportamento conforme a ocasião. Não adianta pedir para mudar o modo de instalar ou de convocar CPI's pois quando se vota um assunto desses, se procura escudar futuras e possíveis probabilidade de acontecer com quem está votando... Neste barco há os votos secretos, as leis em benefício próprio (aumentos de salários e vantagens) e todas as falcatruas que já estamos cansados de saber...
Perde-se uma bela oportunidade de limpar a política iniciando com uma ação aqui na paróquia...
UM MÊS DEPOIS...
... Tragédia da Boate Kiss, há um preparativo para homenagens aos que desapareceram. Palavras que marcam esse mês e mais se destacam: Justiça, Culpas, Culpados, Fé, Paz, Conforto, Religião...(não ordenadas). Chamou-me a atenção o posicionamento da associação dos Pais dos entes queridos atingidos. Calmo, dividindo muito bem o que é de sua atribuição e o que é da atribuição das autoridades, o Presidente da associação preocupa-se em buscar e ter apoio para equilibrar-se psicologicamente. Louvável. Com certeza os jovens que se foram (dessomados – saídos dos somas- conforme a Conscienciologia) não gostariam de sentir que seus familiares estão ou estarão sendo enterrados com eles. Com enterrados, pretendo caracterizar o desânimo de viver, o viver com culpas, o viver recordando de maneira doentia sem esforço para mudar, o viver de lembranças. Acho que eles gostariam que os seus ente queridos tivessem outras palavras também presentes.
Compreensão e Apoio.
Vi e coloquei em postagens anteriores, a posição daquela mãe que consolava os amigos do segundo filho que havia morrido em decorrência dos fatos da Boate. Na ocasião escrevi que ela tinha consciência da Vida, da Morte e da Vida após a Morte. Isso foi o que senti. Provavelmente outros diriam que ela estaria atordoada ou sob efeitos de medicação. Quisera que somente eu estivesse certo. Não tenho certeza. Não tive contatos posteriores, porém conforta-me saber que poderia ser assim.
Estudioso da conscienciologia, sempre busquei algumas explicações que religiões e irmandades não me deram. A Conscienciologia me deu.
Então a primeira palavra Compreensão. Compreensão do porque da vida. A compreensão do que há depois da vida. A compreensão do porque vivermos e porque morrermos. Não as metáforas e mistérios que a religião nos ensina . Mas do que há mesmo, no duro! Sem Parábolas, mas olhando nos olhos e dizendo com todas as letras há vida após a morte física. Estamos aqui vivos para acertarmos muitas burrices que fizemos em outras vidas. Esta vida será no tempo, o suficiente para acertarmos muitas coisas, independente de curto ou longo! Se prematuramente, foi complemento, se foi longa, tinha muito mais coisas a fazer!
Aí, com esta compreensão e certeza, a outra palavra: Apoio! Qual o apoio que daremos aos entes queridos que se foram? Só lamúrias e lamentações? Deixar de viver sem cumprir com os nossos “destinos”? Raiva? Culpa? Evocando-os e desta maneira aprisioná-los perto de nós, mas sem auxiliá-los pois que prendendo-os não os libertaremos para que busquem auxílio bom, evolutivo?
Mas ninguém é dono da verdade. Muito menos eu. Cada um busque o refúgio que melhor se encaixe ao seu momento. O apoio psicológico é muito bom. Se a religião satisfaz, busque a religião, seja qual for. Se o Espiritismo lhe traz conforto e explicações, muito bom. Orações pessoais, não as dogmáticas, fazem o elo entre nós e os nossos amparadores (anjos da guarda, anjos superiores ou santos) e com os nossos que se foram. Se pedir ajuda ao mesmo tempo diga aos entes queridos que eles têm que procurar os seres de luz que irão ajudá-los! É minha humilde contribuição!